terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os softwares proprietários


Na última semana, este especialista que ora escreve teve um problema com um de seus computadores, justamente o que abriga os principais softwares que ele utiliza.

Essa máquina foi consertada e, a seguir, veio o trabalho insano de  reinstalar dezenas e dezenas de softwares, entre programas de desenho vetorial, imagens, ambientação 3d, programas de texto.

Essa máquina tem praticamente só softwares abertos, isto é, programas gratuitos que abrem seu código-fonte, liberando os usuários até mesmo para aperfeiçoá-lo.

Entre os programas reinstalados estão vários navegadores, como o Mozilla Firefox, o SeaMonkey, o Google Chrome e outros. Por uma questão de seguraça, a Editora Sucesso evita o uso de navegadores proprietários (aqueles que são propriedade privada da empresa que os lançou no mercado). Esses navegadores, por não terem uma legião de voluntários tornando-os melhores, mais seguros e mais rápidos - legião essa que o Firefox e outros têm - podem, realmente, causar problemas na máquina.

Pois bem, instalado o Firefox, fazia-se necessário atualizar o Adobe Flash Player. Aí é que veio o problema. O site da Adobe, único autorizado a oferecer esse player, recusou-se a entregar o pacote. Depois de várias tentativas infrutíferas, o jeito foi utilizar o Google Chrome para assistir vídeos ou outras funções que, em geral, usam o formato Flash.

Mas como tudo na vida tem um lado bom, esse episódio serviu para reforçar o conceito de que softwares proprietários são inseguros, pois dependem de um único fornecedor, uma única empresa privada. E que os melhores formatos para um eBook são aqueles que não dependam de uma única empresa para serem gerados, comercializados e lidos. Por isso a Editora Sucesso optou pelo formato epub, um formato universal, que pode ser lido em praticamente todos os tablets, inclusive no Kindle, da Amazon, e no iPad, da Apple.

Os computadores de mesa (desktops) rodam, majoritariamente, o Windows. É o mesmo caso de se perguntar se isso é seguro... Felizmente, os tablets têm a plataforma livre Android, excetuando-se os da Apple e os da Amazon. No entanto, a Amazon lançou o Kindle Fire, que é um tablet com a plataforma Android. Restou, pois, a renitente Apple, com um sistema operacional à parte, que quase não se comunica com o mundo exterior... até quando?


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