sábado, 3 de dezembro de 2011

Mais leitura, urgente!!


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Para que os livros em papel e os eBooks sejam produtos mais vendidos em nosso país, é preciso estimular o hábito da leitura. O Brasil melhorou nesse quesito nos últimos anos, mas ainda está longe de países vizinhos, que cultivam a leitura como um fator fundamental de Educação.

O baixo índice de leitura explica porque os alunos do ensino fundamental e médio vão tão mal nas provas de redação do ENEM. O estado de São Paulo, por exemplo, obteve uma das mais baixas notas nesse quesito.

A falta do hábito de leitura explica também porque vemos tantos erros de portugues em placas, cartazes e avisos. Todos podemos errar. Não somos perfeitos. Mas, além de um certo limite, o erro denota ausência de leitura.

Será que o Brasil se diferencia de seus vizinhos por se espelhar excessivamente nos EUA? Afinal, com todos os méritos que os EUA têm, trata-se de um país que tem baixíssimo índice de leitura e baixíssima qualidade na Educação básica pública.

A maioria dos tablets tem inúmeras funções, além da leitura de livros. E boa parte dos jovens entende os livros como uma obrigação, como algo que ele tem que "encarar" quando está na faculdade.

Os jovens que agora já estão em postos de trabalho e que se formaram na década passada já encontraram uma escola - seja pública ou particular - com qualidade bastante questionável. Por isso, não é surpresa vermos placas, avisos e menus de restaurantes com erros graves de português. Também por isso é comum que haja dificuldade de intelecção de textos nas empresas.

Recentemente, o MEC lançou a campanha pelo livro popular, Nós, que militamos na área de Ebooks e livros em papel, precisamos encontrar meios de estimular a leitura. Uma iniciativa que vai nesse sentido é o Programa do Livro Popular (PLP), lançado pelo Ministério da Cultura, que visa baratear o livro e facilitar o acesso a ele por parte das camadas mais pobres da população.

Ao abrir inscrições para editoras e revendedores, o PLP também estimula essas empresas a se conectar mais com os leitores da classe C. As obras devem ter preço máximo de R$ 10,00. Para as grandes editoras, cujos custos são maiores, não é fácil chegar a esse preço. As editoras pequenas, por seus custos menores, talvez levem vantagem.

O PLP é uma boa iniciativa, mas não pode ser a única. É mister que mudemos os paradigmas dos brasileiros em relação ao livro e à leitura.

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